segunda-feira, 25 de maio de 2015





CORDAS 


Uma adaptação do filme "Cuerdas", vencedor do Prêmio Goya 2014, para evidenciar a importância da promoção dos valores no desenvolvimento das crianças.’ 

 Cordas é uma lição de amor, amizade e respeito pelas diferenças.Igualdade, solidariedade, amizade e amor são sentimentos muito falados, mas como atitudes, muitas vezes não são encarados com a seriedade que deveriam.  
Nesse singelo curta metragem fica claro,  através do olhar de uma criança, que  todos somos iguais e que, quando se tem um amigo de verdade, vencer as dificuldades é apenas uma questão de  criatividade.Pense nisso!
MEU AMIGO DIFERENTE E ESPECIAL
AMIGO ESPECIAL: GABRIEL 9 ANOS
DESENHISTA: LUCAS MATHEUS 8 ANOS

Lucas Matheus e a Yasmim são os melhores amigos de Gabriel,eles ajudam empurrado-o a cadeira,são contadores de historia e intermediário.
Gabriel nasceu com hidrocefalia, comprometendo a coordenação motora  e sua audição, mas nada disso impediu de ir a escola e nem de fazer novas amizades.

sábado, 23 de maio de 2015


Meu amigo diferente e especial


Laís tem 8 anos, e esse ano ela conheceu uma amiguinha muito especial, a Maria Eduarda. Em todos os seus desenhos ela não se esquece da amiguinha e sempre estão juntas.
"Gosto muito dela, tem dia que ela não quer brincar...Insisto bastante e ela acaba brincando comigo."



Maria Eduarda nasceu de uma gravidez muito desejada, bem acompanhada, e de parto normal. Nasceu aparentemente muito saudável, e no primeiro ano de vida estava dentro dos padrões normais de desenvolvimento de uma criança. 
Quando ela tinha por volta de (um ano e meio) começaram a perceber mudanças em seu comportamento. A primeira delas foi: A perda da fala. Antes disso ele já falava algumas palavras como: água, carro, dá, não, lua, caiu, entre outras. A segunda mudança percebida foi o fato de não atender pelo seu nome. E daí por diante, perceberam muita coisa estranha com ela. Passou a estranhar as pessoas que chegavam em sua casa, a ter crises de choro na madrugada, crises de risos, e muitas vezes se assustava sem motivo aparente, ela ficava toda rígida e imóvel enquanto gritava, parecia estar vendo um mostro. 
Maria Eduarda parou de fazer tudo que fazia antes: ela não brincava mais com outras crianças, nem aceitava mais o carinho das pessoas, nem olhava mais nos olhos, nem atendia mais a comandos simples como: vem cá, saia daí, desça, pegue, em fim. Após muitas consultas com pediatra foi diagnosticada como autismo.
Com a idade de se iniciar a educação infantil a família preferiu fazer um esforço e colocar em uma escola particular, mesmo assim  alegaram não ter condições de aceitar a criança, com muita insistência acabaram aceitando. 
Em meio a procura Lucia esbarrou em outras negativas, mas insistiu para que a garota fosse aceita em uma instituição de ensino regular, a escola preferiu não contar para a professor sobre o autismo da criança” A Maria Eduarda era diferente dos demais do grupo, pois, apesar dos seus 8 anos não falava muito bem, fugia da sala e não interagia com os demais colegas, mostrando uma extrema agitação no qual me assustou muito”. Ao longo do ano letivo procuraram da melhor forma buscar estratégias, apoio e conquistando Maria Eduarda. A maior prioridade era que ele aprendesse a brincar, a interagir com os colegas e também que compreendesse as regras sociais e a rotina da sala e da escola.
Os demais alunos se tornaram pequenos professores da Maria Eduarda, ensinando e estimulando a se envolver nas brincadeiras e demais atividades e ela a cada dia apresenta progressos e se integra com as atividades e a rotina da escola.
Enfim, a Maria Eduarda é uma aluna que desafiou, mas que também trouxe a chance de perceber o quanto é possível oferecer a estes alunos, que por tantas vezes são discriminados. A Duda não só ofereceu a condição de   acreditar na inclusão como também fez sentir educadores inclusivos, pois, como educadores somos tão capazes que muitas vezes desconhecemos nosso potencial inclusivo.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A INCLUSÃO QUE ENSINA

HISTÓRIAS DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS, E A PROVA DE QUE, APESAR DAS DIFICULDADES, INCLUIR CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS BENEFICIA A TODOS.

MEU AMIGO DIFERENTE E ESPECIAL
Ana Julia, 8 anos diz:
"Lara não consegue subir esses degraus para ir até a classe...mas com a rampa eu o ajudo a chegar lá " Lara e minha melhor amiga a onde ela quer ir eu levo ela.


Lara de oliveira santos pode ir a qualquer lugar da escola, pois ela tem rampas por todos os lados. O pai conseguiu uma cadeira adaptada para a filha estudar. Tirando as dúvidas da criançada sobre o que é deficiência física, a professora ajudam Lara  a construir um caminho sem obstáculos para o saber.

Lara 8 anos,demorou para nascer. O atraso no parto  causou-lhe paralisia cerebral, comprometendo a parte motora do corpo.Com 8 meses, ela começou a ser atendido em hospital especializado e fez terapia na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de jundiaí, onde mora.Mas, ao atingir a idade para iniciar a Educação Infantil, a família colocou-o em escola regular,onde não foi bem aceito,alegando não ter estrutura e nem profissionais competentes, com vários argumentos acabaram realizando a matricula.
Agora no Ensino Fundamental, Lara estuda na Unidade Integrada,seu pai João Carlos adaptou sua rotina para que a filha possa conviver com crianças sem deficiência:"Ela progride a cada dia.Com uma boa educação, Lara  pode ter uma vida melhor e lutar por seus direitos".

Aplicação para isso não falta a menina."Ela é muito inteligente", atesta a professora Sonia  Nascimento Sousa.  Ela teve muito medo de aceitá-lo em sua turma."Uma criança que não anda é um trabalho a mais: tem que dar lanche, levar ao banheiro...Tenho alunos pequenos e não queria me ausentar por muito tempo da classe", conta. , mesmo insegura por não se sentir capacitada para lidar com a deficiência, Sonia aceitou o desafio. 
Alguns alunos perguntavam se Lara  era doente. Nas rodas de conversa, a professora falou sobre diferenças: "Expliquei que ele era inteligente, mas aprenderia de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias".Todos se esforçam para ajudar Lara e ficam em silêncio para ouvi-la falar, pois ela ainda tem dificuldade para se expressar.

INCLUSÃO